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EUA registram alta além da prevista no PIB no 1º trimestre do ano

26/04/2019 12h57

Washington, 26 abr (EFE).- A economia dos Estados Unidos cresceu 3,2%, na taxa anualizada, no primeiro trimestre de 2019, segundo o primeiro cálculo provisório do Produto Interno Bruto (PIB) deste período, anunciado nesta sexta-feira pelo Departamento de Comércio.

A aumento registrado entre janeiro e março supera amplamente os cálculos dos analistas, que tinham previsto um crescimento de 2,3%.

Também representa um avanço notável em relação ao último trimestre de 2018, quando o PIB subiu 2,2%.

Os gastos dos governos estaduais e locais, o comércio e o investimento em estoques foram os principais motores da aceleração econômica nos primeiros meses deste ano, explicou o Escritório de Análise Econômica (BEA, na sigla em inglês), a agência do Departamento de Comércio encarregada de gerenciar os dados do PIB.

Por sua vez, os gastos dos consumidores, que representam dois terços da atividade econômica, aumentaram 1,2%, em estimativa anual, o menor dos últimos 12 meses.

Em todo caso, os dados confirmam a pujança da maior economia mundial, depois que os EUA registraram crescimento de 2,9% em 2018, o maior ritmo desde 2015.

O arrefecimento progressivo do PIB registrado a partir do segundo trimestre de 2018, quando a economia americana subiu na taxa anualizada 4,2%, levou os analistas a preverem uma forte desaceleração da economia, interpretação que pode mudar depois do dado divulgado hoje.

O Federal Reserve (Fed, banco central) praticamente descartou novos aumentos nas taxas de juros no restante deste ano, e também reduziu as perspectivas de crescimento de 2,3% para 2,1%.

A Casa Branca, no entanto, mantém uma postura de otimismo e previu em sua última proposta orçamentária um ritmo de crescimento econômico anual superior a 3%, tanto neste ano como no próximo.

Por outro lado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou neste mês suas previsões para os EUA, ao estimar que o PIB americano crescerá 2,3% neste ano, e alertou sobre os efeitos da disputa comercial entre Washington e Pequim sobre a economia mundial. EFE