Barril do Texas fecha em baixa de 5,7% após anúncio da Arábia Saudita
Nova York, 17 set (EFE).- O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI) fechou nesta terça-feira em queda de 5,7%, cotado a US$ 59,34, depois de a Arábia Saudita anunciar que conseguirá restabelecer até o fim de setembro o volume de produção de antes do ataques com drones a refinarias da Aramco no último sábado.
Ao final das operações da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em outubro caíram US$ 3,56 em relação ao fechamento desta segunda-feira.
O mercado reagiu com otimismo aos anúncios feitos hoje ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, revertendo parcialmente a alta de mais de 15% nos preços do barril do WTI registradas ontem.
Abdulaziz disse hoje que a Aramco conseguiu controlar os danos provocados pelos drones em duas das principais refinarias da estatal e já recuperou metade do volume de produção perdido após os ataques do último sábado.
Além disso, o ministro garantiu que a situação será normalizada até o fim de setembro, diminuindo a pressão sobre o mercado, que temia uma escassez na oferta depois dos ataques, que provocaram a maior queda na produção de petróleo na história.
O presidente da Aramco, Yasir al Rumayyan, afirmou que o ataque não atrapalhará a oferta pública de ações (IPO) que a empresa pretende fazer no futuro. Ao lado do ministro, ele disse que a estreia na bolsa de valores pode ocorrer "nos próximos 12 meses".
"Os eventos geopolíticos têm uma tendência histórica de impacto inicial exagerado nos mercados, com um menor impacto econômico em um curto período de tempo", disse Steven Wieting, estrategista-chefe de investimentos do Citi Private Bank.
"O grau de qualquer escalada com o Irã é o problema mais crítico para os riscos de abastecimento. As interrupções temporárias para consertos dentro da Arábia Saudita são muito diferentes", completou Wieting.
Nesse contexto, os contratos de futuros de gasolina com vencimento em outubro caíram US$ 0,08 e fecharam cotados a US$ 1,67 o galão. Os de gás natural com vencimento para o mesmo mês recuaram US$ 0,02, para US$ 2,66 por cada mil pés cúbicos. EFE
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