FMI reitera apoio ao diálogo no Equador para enfrentar os desafios econômicos
Washington, 16 out. (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou nesta quarta-feira o apoio ao processo de diálogo aberto pelo governo do Equador, após o presidente Lenín Moreno ter revogado o polêmico decreto que eliminava os subsídios aos combustíveis.
"Cumprimentamos o processo de diálogo destinado a encontrar uma solução pacífica no Equador e expressamos nossa profunda solidariedade a todos os afetados pela violência que o país sofreu", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, em comunicado.
De acordo com Rice, o Fundo apoia os esforços do governo equatoriano para se comprometer "ativamente" em encontrar um acordo que aborde os desafios econômicos atuais e proteja os mais vulneráveis da sociedade.
A eliminação dos subsídios aos combustíveis foi o estopim para os protestos que duraram 11 dias e que deixaram o governo de Moreno em profunda crise.
As manifestações começaram no último dia 3, contra as medidas de austeridade econômica adotadas pelo governo equatoriano, especialmente a eliminação dos subsídios aos combustíveis, como parte das condições estabelecidas pelo FMI e outras instituições em troca de uma linha de crédito de mais de US$ 10 bilhões.
Diante do panorama atual, o FMI se comprometeu em "seguir trabalhando em estreita colaboração com as autoridades para identificar, no contexto do programa, a melhor maneira pela qual o Fundo pode fornecer apoio técnico e financeiro ao Equador, para garantir a sustentabilidade fiscal e ajudar na melhoria das perspectivas de todos os equatorianos".
Segundo as projeções do FMI, a economia equatoriana contrairá 0,5% este ano e registrará um crescimento positivo de 0,5% em 2020.
Durante os protestos, pelo menos oito pessoas morreram, de acordo com dados da Defensoria do Povo, estimando que mais de 1,3 mil ficaram feridas e um total de 1.192 presas até a última segunda-feira. EFE
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