Wall Street bate recordes após trégua entre EUA e China
Nova York, 16 dez (EFE).- Wall Street reagiu nesta segunda-feira à trégua comercial anunciada por Estados Unidos e China e à divulgação de dados econômicos positivos pelo país asiático com recordes em seus três principais indicadores, que fecharam em alta pelo quarto pregão consecutivo.
O Dow Jones Industrial fechou em alta de 0,36%, aos 28.335,89. O seletivo S&P 500 subiu 0,71%, para 3.191,45, e o Nasdaq Composite avançou 0,91%, para 8.814,23.
Os investidores mostraram otimismo com o anúncio da primeira fase de um acordo comercial amplo e, como consequência, da suspensão da nova rodada de tarifas que os EUA previam aplicar à China. Além disso, o gigante asiático divulgou um indicador de produção industrial que foi muito bem recebido pelos mercados.
Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas chinês, esse indicador subiu 6,2% em novembro em relação ao mesmo mes no ano anterior. Foi o melhor resultado desde junho e superou as expectativas dos analistas, que diminuíram as preocupações com o estado da segunda maior economis do planeta.
Com a trégua na guerra comercial, a assinatura de um novo acordo de livre comércio entre EUA, Canadá e México e com mais clareza em torno do rumo do Brexit após as eleições no Reino Unido, Wall Street encerrou as novelas que mais causavam dúvidas entre os investidores, e com isso a perspectiva é de que a bolsa nova-iorquina termine o ano com mais altas.
Hoje, no Dow Jones, os títulos que mais se valorizaram foram UnitedHealth (2,29%), Pfizer (2,11%), Apple (1,71%), Dow (1,67%) e Cisco Systems (1,5%). A pior queda foi das ações da Boeing (-4,29%), após o anúncio de que a companhia vai suspender temporariamente a produção do polêmico modelo 737 MAX a partir de janeiro.
No horário de fechamento da bolsa, a onça do ouro caía para US$ 1.481, e o rendimento dos treasuries com vencimento em 10 anos subia para 1,875%. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.