Presidente da Telefônica Brasil torce para avanço das reformas no país
" A demanda existe. As pessoas querem serviços digitais, mas precisamos de uma volta do consumo", afirmou o executivo, durante conferência com jornalistas em que comentou os resultados de 2019.
Gebara admitiu que o consumo interno melhorou gradualmente nos últimos anos, após a grave crise que o Brasil viveu entre 2015 e 2016, quando o Produto Interno Bruto (PIB) perdeu cerca de sete pontos percentuais, mas garante que ainda há margem para crescer.
A melhora do consumo, segundo o presidente da Telefônica, teve um impacto positivo nos serviços contratados, como de pré-pago, mas segundo ele há uma forte expectativa na empresa de que a recuperação econômica fortaleça essa tendência.
"Nossa maior preocupação é que as reformas continuem para aumentar o consumo, diminuir o desemprego e melhorar os investimentos das pequenas e médias empresas", avaliou Gebara.
Questionado sobre o leilão da quinta geração de telefonia (5G), previsto para acontecer no ano que vem, o executivo disse que o processo ainda está em fase embrionária, mas admitiu que a companhia está satisfeita com os avanços até o momento.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu o primeiro passo nesta semana e abriu a consulta pública prévia ao leilão que permitirá a implementação da rede 5G no Brasil.
"Teremos que passar por todos os trâmites, não temos pressa de acelerar o movimento. O importante é que responda ao objetivo de digitalizar o país", garantiu.
O leilão do 5G é um dos mais esperados do setor e deve movimentar cerca de US$ 20 bilhões, entre arrecadação e investimentos.
Gebara também lembrou que o Brasil é um dos "mercados prioritários" para a Telefônica, em nível global, como já ficou evidente na apresentação da estratégia da matriz, feita no ano passado.
A empresa de telecomunicações decidiu vender todas as operações na América Latina e concentrou os negócios na Espanha, Alemanha, Reino Unido e no Brasil, onde conta com 74,5 milhões de clientes de telefonia móvel.
A filial brasileira da Telefônica informou hoje que obteve em 2019 um lucro líquido contábil total de R$ 5 bilhões, o que representa uma queda de 44% com relação ao ano anterior.
A companhia, que opera no Brasil através da marca Vivo, indicou que o resultado foi menor do que em 2018, porque o ano havia sido impactado positivamente pelos efeitos de uma decisão judicial favorável sobre o pagamento de impostos.
O investimento da empresa, por sua vez, chegou a R$ 8,8 bilhões em 2019, o que representa um aumento de 7,9% com relação ao ano anterior.
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