PIB da Argentina cai 2,2% em 2019, segundo dados oficiais
Com isso, ainda de acordo com o Indec, a Argentina chegou a dois anos de declínio na atividade econômica. A economia do país havia caído 2,5% em 2018, quando o país entrou em recessão, e crescido 2,7% em 2017.
Segundo o órgão oficial, o PIB teve uma variação negativa de 1% no último trimestre de 2019 em comparação com o terceiro do mesmo ano.
O país sul-americano vem enfrentando uma turbulência desde abril de 2018 evido à forte instabilidade financeira que resultou em uma perda de atividade em todos os setores da economia, um quadro que persistiu ao longo de 2019 e que é agora agravado pelos efeitos da pandemia do coronavírus transmissor da Covid-19.
De acordo com os dados oficiais, a evolução macroeconômica em 2019 mostrou uma queda de 5,9% na oferta global como produto de uma queda de 2,2% do PIB e de uma queda de 18,7% das importações de bens e serviços.
Na demanda global houve uma variação positiva interanual de 9,4% nas exportações de bens e serviços e uma redução de 15,9% na formação bruta de capital fixo.
Entretanto, o consumo público em 2019 caiu 1,5% em relação ao ano anterior, e o consumo privado caiu 6,4% na comparação com 2018.
A agricultura foi o setor que mais cresceu (21,5%), mas o de outras atividades fundamentais, como a indústria manufatureira, caiu 6,3%. Houve também quedas significativas nas atividades de construção (-5,5%), comércio (-7,8%) e mineração (-10,3%).
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