Barril do Texas fecha em alta de 1,94%
Ao final das operações da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em maio subiram US$ 0,39 em relação ao valor de fechamento do pregão de ontem.
O aumento veio depois de ser noticiado que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o mandatário da Rússia, Vladimir Putin, conversaram por telefone e concordaram em traçar um plano para estabilizar os preços, muito afetados pela baixa demanda devido à pandemia de Covid-19.
Embora o pregão tenha sido positivo para o WTI, o analista Bjornar Tonhaugen, da Rystad Energy, afirmou em comunicado que "a mãe de todos os excedentes do mercado petrolífero" virá em abril, quando os países da OPEP e seus aliados começarem a bombear a quantidade de petróleo que considerarem adequada, assim que os cortes de produção acordados no final do ano passado expirarem.
Isto levará a um excesso de oferta ainda maior, em um contexto de queda total da procura devido às medidas de quarentena e distanciamento social em vigor em grande parte do mundo, o que reduziu os deslocamentos.
Segundo Tonhaugen, haverá uma oferta que possivelmente excederá a demanda em mais de 20 milhões de barris por dia, "que rapidamente retornará para atormentar o mercado uma vez passado o otimismo de hoje".
O mercado também recebeu com satisfação a notícia de que a China, o maior consumidor mundial, está começando a voltar ao normal e que os bloqueios impostos pela Covid-19 estão chegando ao fim.
Os analistas também advertem que provavelmente os produtores estão retendo o petróleo com a perspectiva de venderem a um preço mais caro no futuro, quando os preços melhorarem.
Nesse contexto, os contratos futuros de gasolina com vencimento em maio fecharam em baixa de US$ 0,03, cotados a US$ 0,69 por galão, e os de gás natural, com vencimento no mesmo mês, caíram US$ 0,04 e fecharam em US$ 1,65 por cada mil pés cúbicos.
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