PIB da Alemanha deve sofrer redução de 4,2% neste ano, apontam previsões
A retração será duas vezes maior do que a registrada durante a crise financeira de 2009, principalmente, por consequência do resultado do segundo trimestre do ano, que deverá ser de 9,8% negativos, após baixa de 1,9% dos primeiros três meses.
Em 2021, de acordo com as estimativas apresentadas pelos institutos, haverá alta de 5,8% no PIB.
A Alemanha evitou, em 2019, uma recessão, com um crescimento do Produto Interno Bruto de 0,6%, depois de subir 1,5% em 2018, e 2,5% em 2017.
De acordo com Timo Wollmershäuser, diretor de conjuntura do instituto Ifo, a recessão deixará marcas no mercado de trabalho e no orçamento do governo. A expectativa do economista é que o desemprego em 2020 gire em 5,9%.
Até o momento, 2,4 milhões de trabalhadores foram colocados em sistema de jornada reduzida, enquanto outras 2,5 milhões de pessoas podem ficar sem emprego.
Apesar dos indicadores negativos apresentados neste sábado, os institutos destacaram que a Alemanha tem condições que permitem enfrentar a situação e conseguir, no médio prazo, o patamar econômico em que o país estava antes da crise.
Entre os pontos positivos estão a situação financeira favorável do governo, que possibilita a aplicação de medidas para compensar os efeitos negativos no curto prazo para empresas e, principalmente, para famílias.
A previsão é que o déficit conjunto das administrações públicas deve chegar a casa de 159 bilhões de euros (R$ 903 bilhões) e que o endividamento bruto da Alemanha, em 2020, tende a alcançar 70% do PIB. EFE
jam/bg
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