Renault anuncia que demitirá 15 mil funcionários em todo o mundo
A companhia, que tem mais de 9 mil funcionários na América Latina, em Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México, informou que pretende reduzir gastos em 2,15 bilhões de euros (R$ 12,7 bilhões) e que 4,6 mil postos de trabalho serão cortados na França.
Ainda não há informações sobre o impacto da medida na fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná.
Em toda a América Latina, no ano passado, a montadora vendeu 424.537 veículos, o que significa 2,9% a menos do que em 2018. A empresa francesa ocupou fatia de mercado na região de 7,47% em 2019.
Em 24 de março, a Renault paralisou por tempo indeterminado a produção em todas as fábricas no continente americano, por causa da pandemia da Covid-19.
Apesar de um possível corte de pessoal nas fábricas da América, a CEO da companhia, Clotilde Delbos, garantiu que não haverá redução na capacidade de produção, o que acontecerá nas instalações de Marrocos e Romênia.
Além disso, a executiva afirmou que estão suspensos os planos de ampliação para Rússia, Turquia, China, Coreia do Sul e, principalmente, na França.
O plano de ajustes é anunciado depois que a aliança formada por Renault, Nissan e Mitsubishi anunciou um plano de convergência que permitirá uma economia de 40% nos investimentos.
As três montadoras dividirão o mercado global em áreas de influência, como maneira de tentar melhorar competitividade.
A Renault será referência da aliança para Europa, Rússia, América Latina e África do Norte; a Nissan para América do Norte, China e Japão; enquanto a Mitsubishi para o Sudeste Asiático e a Oceania. EFE
eyp/bg
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