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Argentina registra queda de 12,3% na atividade econômica em junho

20/08/2020 23h39

Buenos Aires, 20 ago (EFE).- A atividade econômica na Argentina caiu 12,3% em junho na comparação com o mesmo mês de 2019, menos do que as grandes quedas de abril e maio, durante as medidas de confinamento adotadas há cinco meses devido à pandemia de Covid-19.

Os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) revelam que 13 dos 15 setores produtivos incluídos nos cálculos registraram quedas em relação a junho do ano passado.

Os setores de peso que mais caíram foram os de construção civil, (-41,9%), industrial (-7,3%), de comércio (-0,3%), de mineração (-15,5%) e da agricultura (-9,6%). As únicas altas em relação a junho de 2019 ocorreram nos setores financeiro (4,8%) e de eletricidade, gás e água (3,6%).

Estes novos dados, que servem como prévia provisória da variação trimestral do produtor interno bruto (PIB), mostram que a atividade econômica conseguiu se recuperar 7,4% em relação a maio. No primeiro semestre de 2020, o indicador acumulou uma queda de 12,9%.

As estatísticas mostram uma leve moderação em relação às quedas de 26% em abril e de 20,5% em maio na comparação com os mesmos meses do ano passado.

Em maio e, principalmente, junho, algumas das medidas de restrição adotadas desde 20 de março começaram a ser relaxadas para determinadas atividades e regiões, o que permitiu a reativação parcial da economia.

"A atividade econômica continuou a ser retomada lentamente durante junho, mas não consegue sair do poço no qual entrou em março e chegou ao fundo em abril", analisou a empresa de consultoria Orlando Ferreres & Asociados em comunicado.

Com a queda registrada em junho, a atividade econômica acumulou 11 meses em baixa na Argentina, após o leve avanço de 0,3% verificado em julho de 2019. EFE

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