Número de milionários no mundo tem leve redução na pandemia, diz relatório
O número de pessoas com patrimônio superior a US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões) reduziu em 0,1% desde o início da pandemia da covid-19, segundo o Relatório de Riqueza Global do Credit Suisse.
De acordo com os dados do documento, 56 mil pessoas deixaram se ser milionárias. Já 59,1 milhões seguiram integrando essa faixa.
A China foi o país que mais "ganhou" milionários nos seis primeiros meses do ano, 365 mil, seguido por Holanda (74 mil), Alemanha e Estados Unidos (ambos com 58 mil).
Por outro lado, prejudicados, especialmente, pelas variações na taxa de câmbio, o Reino Unido "perdeu" 241 mil milionários, seguido pelo Brasil, com 116 mil a menos, segundo o estudo anual do banco suíço.
O informe lembra que os milionários, que representam 1% da população adulta mundial, possuem quase a metade da riqueza do planeta, 43,4%.
Por outro lado, nas mãos de 54% dos habitantes da Terra, estão 2% de toda a riqueza global. São pessoas com patrimônio inferior a US$ 10 mil (R$ 56 mil).
Os Estados Unidos seguem o país com mais milionários no mundo, totalizando 20,2 milhões (39% do total), seguidos pela China, com 5,7% (11%) e pelo Japão, com 3,3 milhões (6%).
O Credit Suisse destacou que, embora não tenham acontecido muitas mudanças no ranking de países, há uma grande mobilidade nas grandes fortunas, com "um número invulgarmente grande de novos milionários e um número igualmente grande de ex-milionários".
De acordo com o relatório, o grupo dos supermilionários, que são pessoas com ativos de mais de US$ 50 milhões (R$ 280 milhões), a redução foi ainda menor do que o dos milionários, de 0,06%, o que representa 122 fortunas deixando a faixa. Ao todo, são 175,6 mil pessoas nessa condição de riqueza.
Na China, surgiram novos 1.330 supermilionários durante os seis primeiros meses do ano. A Suíça ficou na segunda colocação, com 184, seguida pelos Estados Unidos, com 121.
O Brasil, por sua vez, lidera o ranking de países que mais "perderam" supermilionários, com 389, seguido do Canadá, com 159, e o México, com 154, de acordo com os dados do Credit Suisse.
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