CEO da Telefônica Brasil diz que país avança em recuperação econômica
Em entrevista coletiva por telefone, Gebara comentou os resultados financeiros da empresa no terceiro trimestre de 2020 e destacou que o bom desempenho do período se deve, principalmente, à normalização e reabertura dos canais de vendas.
Entre julho e setembro, os lucros da Vivo, empresa pertecente ao grupo espanhol Telefônica e líder em telecomunicações no Brasil, chegaram a R$ 1,21 bilhão, 25,5% a mais do que no mesmo período de 2019.
Esses dados, segundo Gebara, "refletem a recuperação da economia após meses muito difíceis de retração" e "indicam a forte recuperação" da companhia.
O executivo informou ainda que a Telefônica Brasil, que cobre 33,3% do mercado local, espera ter um parceiro definido para a criação de uma empresa de fibra ótica com rede neutra até o início de 2021.
O projeto, de acordo com Gebara, prevê que a empresa responsável pela rede neutra seja formada através de uma sociedade entre a Telefónica Brasil, a Telefónica Infraestructura e uma terceira companhia que ainda está sendo selecionada.
Embora não tenha especificado o número de candidatos que participam do processo, o integrante do comitê executivo global da Telefônica garantiu que há "um número significativo de interessados" e que o cronograma está avançando "conforme o previsto".
"Abrimos uma sala de dados, com informações os interessados na parceria. Com certeza teremos uma definição clara, acho que até o início do ano que vem, de quem escolheremos e como prosseguiremos", disse ele.
Na coletiva, o executivo também comemorou o recorde de clientes do serviço de internet por fibra, que foi contratado por 3,1 milhões de pessoas em setembro, chegando a um total de 14,6 milhões de residências.
"Acreditamos na digitalização do país e, com isso, a Vivo se consolida como a líder na construção de fibra no país", acrescentou o CEO.
Gebara disse estar otimista com o possível leilão da tecnologia de internet móvel 5G, previsto para o primeiro semestre de 2021, para que o Brasil "não fique para trás" e espera que pregão não tenha como objetivo principal a arrecadação, para permitir "que as empresas tenham condições de investir nas frequências" que venham a adquirir.
A Telefônica Brasil também aguarda a divulgação da data da licitação dos ativos da Oi, que recorreu a um pedido de recuperação judicial em 2016 para continuar operando.
"Estamos aguardando a definição da data do leilão. Nossa oferta conjunta foi confirmada e temos a posição de 'stalking horse' (primeiro licitante)", frisou Gebara.
Em setembro deste ano, a Oi aceitou a proposta conjunta feita pelo consórcio formado por Vivo, TIM e Claro pelos ativos de sua rede móvel no valor de R$ 16,5 bilhões.
Na prática, isso significa que o valor ofertado pelo consórcio servirá de base para o leilão e, além disso, as três empresas terão o direito de cobrir quaisquer outras ofertas adicionais que venham a ser apresentadas durante o processo.
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