Banco de Pagamentos Internacionais enaltece Pix em relatório
Em artigo no relatório trimestral de dezembro, divulgado nesta segunda-feira, os economistas Viviana Alfonso, Alexandre Tombini e Fabrizio Zampolli afirmam que "estes sistemas de pagamento de varejo são rápidos", permitem que os usuários executem e finalizem pagamentos em tempo real e "estão disponíveis 24 horas por dia, todos os dias do ano", através de uma plataforma operada pelos respectivos bancos centrais.
O Banco Central do Brasil criou sua própria plataforma, o Pix, que começou a operar no dia 16 de novembro.
As iniciativas dos bancos centrais em muitos países da América Latina para tornar os pagamentos mais acessíveis, convenientes e inclusivos chegaram a tempo porque os pagamentos digitais aumentaram em nível mundial desde o início da pandemia de Covid-19.
A entidade lembra que em Brasil, Colômbia e Chile as transferências de dinheiro para trabalhadores afetados pelo confinamento foram parcialmente feitas através de carteiras digitais ou contas bancárias que os beneficiários poderiam abrir remotamente com um cartão de identidade e sem custos.
Na América Latina, houve uma queda acentuada nos saques de dinheiro e nos pagamentos com cartão no primeiro semestre deste ano, enquanto que houve um aumento notável na utilização de celulares e de serviços bancários por telefone e internet,
O Banco de Pagamentos Internacionais, que assiste os bancos centrais e tem sede na cidade suíça da Basileia, observa que os progressos nos sistemas de pagamento na América Latina são desiguais, com alguns países fazendo bons progressos e outros ainda não.
A entidade também considera necessários progressos para melhorar a eficiência dos pagamentos entre fronteiras, que são lentos e caros, e destaca que os bancos centrais da América Latina e do Caribe podem contar com seu apoio.
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