Governo da Holanda proíbe voos procedentes do Brasil e de outros 15 países
A medida faz parte de um pacote de propostas que o Executivo enviará para o Congresso holandês, que precisará dar o sinal verde para a entrega em vigor. Também estão na lista de restrições, a imposição de um toque de recolher durante à noite e a limitação de uma pessoa como o máximo de visitantes em uma residência.
Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro informou que além dos voos procedentes do Brasil, também serão proibidos os que chegarem de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, além de Reino Unido, África do Sul, Cabo Verde, Guiana Francesa, Panamá e Suriname.
O chefe de governo explicou que pedirá ao Parlamento a aprovação das medidas propostas.
"Temos que nos preparar uma vez mais. Temos que garantir que iremos lutar juntos contra esse vírus", garantiu Rutte, para justificar a introdução de restrições adicionais no país, que já tem atividades não essenciais paralisadas e escolas fechadas desde meados de setembro.
A partir de 23 de janeiro, os viajantes que chegarem à Holanda a partir de países considerados de alto risco de contágio, deverão realizar um teste rápido de detecção antes da entrada no território, embora sigam obrigados a apresentar um PCR com resultado negativo, realizado ainda na origem, antes de subir no avião.
Também haverá uma quarentena obrigatória de dez dias para os viajantes, o que até agora era apenas uma "recomendação urgente", cujo cumprimento não era fiscalizado, em outra medida que deverá ser aprovada pelo Congresso holandês.
Rutte explicou que pedirá, para evitar uma terceira onda, a aplicação de um toque de recolher que entraria em vigor na noite deste sábado e durará, pelo menos, até 9 de fevereiro. As pessoas não poderão sair de casa de 20h30 até às 4h30 do dia seguinte, ficando sujeitas a multa de 95 euros (R$ 609,94).
A população só poderá sair de casa nesta faixa de horário por motivos de trabalho, sempre com declaração do empregador; para passear com animais domésticos, mas só uma pessoa da casa; e para emergências médicas.
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