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Sanofi produzirá mais de 125 milhões de doses da vacina da Pfizer

27/01/2021 15h38

Paris, 27 jan (EFE).- A farmacêutica francesa Sanofi anunciou nesta quarta-feira que vai fabricar mais de 125 milhões de doses da vacina da Pfizer para a União Europeia (UE) a partir de julho de 2021, para ajudar a suprir à necessidade desse produto, ao mesmo tempo que insiste que continuará com o desenvolvimento da sua vacina.

"Percebemos que quanto mais cedo as vacinas estiverem disponíveis, mais vidas podem ser potencialmente salvas", disse o CEO da Sanofi, Paul Hudson, em um comunicado.

Ele acrescentou que o acordo alcançado com a Pfizer mostra "a vontade de todo o setor farmacêutico para lutar contra a pandemia" da Covid-19 e, em particular, contra a escassez de vacinas motivada pela insuficiente capacidade de produção.

Hudson havia dito em uma entrevista que eles produziriam 100 milhões de doses, mas o número foi divulgado hoje supera as 125 milhões.

A Sanofi usará sua fábrica em Frankfurt, Alemanha, escolhida por estar próxima a uma fábrica da Pfizer em Mainz, de onde sairá o ingrediente ativo.

A farmacêutica americana garantiu que a entrega das vacinas planejadas sofrerá oscilações devido a ajustes de produção em suas fábricas.

Paralelamente, a Sanofi dará continuidade ao desenvolvimento de suas duas vacinas candidatas, que até o momento não apresentaram resultados satisfatórios, o que levou o laboratório francês a adiar a entrega aos clientes no final do ano.

A primeira delas, desenvolvida em conjunto com a GSK e baseada na proteína que é usada para produzir a atual vacina contra a gripe sazonal, apresentou bons resultados em pacientes até 49 anos, mas não acima dessa idade.

A Sanofi disse que vai lançar um novo ensaio clínico no próximo mês com uma formulação antigênica otimizada da vacina para determinar se ela aumenta sua eficácia em todas as idades.

Se obtiver melhores resultados, observou o laboratório, a vacina poderá estar disponível aos clientes até o final do ano.

A outra candidata, na qual trabalha em conjunto com a Translate Bio, é baseada em RNA e os primeiros resultados têm sido satisfatórios, por isso ela vai lançar um novo estudo no primeiro trimestre do ano. EFE

lmpg/phg