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China apresenta meta de crescimento em 2021 para "acima de 6%"

05/03/2021 20h36

Xangai (China), 5 mar (EFE).- Após dar como controlada a pandemia, a China fixou nesta terça-feira como objetivo que a economia do país cresça acima de 6% neste ano, recuperando as metas para o PIB, depois de não tê-las fixado em 2020, devido a incerteza gerada pela pandemia da Covid-19,pelo novo coronavírus.

Especialistas esperavam que Pequim optasse um ano mais pela prudência, em um contexto internacional que se mantém volátil. Contudo, o objetivo divulgado hoje pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, é menos ambicioso do que as previsões internacionais, de que seriam superiores a 8%.

De toda forma, a taxa escolhida, acima de 6%, pressupõe uma retomada das metas de crescimento. Além disso, repete o que foi feito em 2019, sem uma quantidade fixa, já que na época a previsão foi de 6% a 6,5% de alta.

Li destacou hoje "a recuperação da atividade econômica", que permitiu que à China se colocar como um dos poucos territórios mundiais em registrar crescimento em 2020, quando o PIB se elevou em 2,3%.

"Esse objetivo de crescimento nos capacitará para nos dedicarmos com totais energias a promover pela reforma, inovação e um desenvolvimento de alta qualidade", indica o informe apresentado pelo primeiro-ministro durante a sessão de abertura da anual Assembleia Nacional Popular (ANP).

Entre as previsões divulgadas hoje, figura uma meta de inflação de 3%, o objetivo de criar mais de 11 milhões de postos de emprego - em 2020 foram 11,9 milhões, quando o objetivo eram 9 milhões -, e outros propósitos mais genéricos, como "alcançar um equilíbrio financeiro" na balança de pagamentos.

Além disso, Pequim se comprometeu a seguir reduzindo impostos, manter estável a taxa de câmbio do yuan frente ao dólar, já que a moeda chinesa perdeu 6,8% de valor nos últimos 12 meses, além de mudanças drásticas na política macroeconômica.

Hoje, o primeiro-ministro também anunciou que, diante dos problemas de envelhecimento da população, atrasará "progressivamente" a idade legal de aposentadoria, fixada há quatro décadas em 60 anos para homens e 55 para mulheres.