EUA retiram chinesa Xiaomi de lista de empresas mal vistas
Os Estados Unidos retiraram de uma de suas listas negras comerciais a Xiaomi, do ramo da tecnologia, depois que um tribunal americano ordenou que a companhia asiática deixasse de ser designada como uma "empresa das forças armadas comunistas chinesas".
Em breve nota oficial emitida, o Departamento do Tesouro explicou que a Xiaomi tinha sido rotulada dessa forma pelo Pentágono em 14 de janeiro, nos últimos dias do mandato do ex-presidente Donald Trump, o que levou à sua inclusão em uma relação de empresas mal vistas pelos EUA e com as quais os americanos não podem realizar transações.
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Entretanto, após uma decisão de um tribunal federal no Distrito de Columbia na última terça, o nome da companhia foi removido. A corte considerou a decisão de Trump "arbitrária e caprichosa".
Em fevereiro, Xiaomi processou o governo americano por ter sido colocada na lista. Em março, o tribunal já havia concedido uma isenção preliminar.
A Xiaomi é um dos principais fabricantes mundiais de telefones celulares, e sua principal concorrente no mercado chinês, a Huawei, ainda luta para deixar a relação de mal vistos pelos EUA.
Trump assinou uma ordem executiva em novembro, que entrou em vigor em janeiro e vetou os investimentos do país em várias empresas chinesas, incluindo Xioami e Huawei, por supostamente apoiarem os esforços do aparelho de inteligência, militar e de segurança de Pequim.
A lista é diferente da "lista negra" do Departamento de Comércio, que proibiu os laços da Huawei e outras empresas tecnológicas chinesas com fornecedores americanos devido a potenciais ameaças à segurança nacional.
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