Para diminuir filas, supermercado no interior de SP adota autoatendimento
Uma rede de supermercados de Campinas, no interior do Estado de São Paulo, implantou neste mês um serviço de autoatendimento em seis caixas.
Neles, o cliente passa os produtos no sistema de leitura de código de barras, verifica preços, pesa alimentos vendidos por quilo, paga diretamente a conta com cartões de crédito ou débito e retira seu comprovante. O sistema limita a compra a até 15 produtos e o cliente também empacota a compra.
O objetivo é diminuir o tempo nos locais de pagamento, atraindo principalmente quem quer fazer pequenas compras e muitas vezes desiste por causa de filas.
Esses caixas automáticos ampliam a oferta de atendimento rápido, sendo também úteis em horários de menor demanda, nos quais vários pontos de pagamento convencional são fechados para que os funcionários possam fazer suas refeições.
Campinas é a primeira cidade da região a utilizar essa tecnologia, que foi testada pela primeira vez em Nova York e, no final de 2014, chegou a 400 mil equipamentos em funcionamento em todo o mundo. Jundiaí é outra cidade do interior a ter uma experiência similar.
Uma das preocupações é que a inovação possa gerar desemprego. A rede, entretanto, afirma que mantém funcionários trabalhando no apoio a usuários junto aos novos pontos de pagamento.
"Não fechamos nenhum caixa, na verdade abrimos mais e colocamos pelos menos mais duas pessoas para dar auxílio aos clientes", afirma Mácio Sandolin, gerente de marketing da rede Enxuto.
Sandolin diz que há duas semanas estão operando em teste e nesta terça-feira, 23, a operação começou oficialmente. O objetivo é avaliar o retorno para definir a implantação em outros supermercados. "O público está gostando muito, a operação é rápida e não tivemos nenhuma fila até agora", conta.
O gerente também diz que clientes de todas as idades e classes sociais estão experimentando a novidade. "Temos uma ideia preconcebida de que pessoas de terceira idade, menos ligadas à tecnologia, teriam mais dificuldades e evitariam o uso desses caixas, mas não é isso que está ocorrendo", avalia Sandolin.
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