Fitch: perspectiva de crescimento da economia brasileira no curto prazo é baixa
Ele também lembrou que a dívida pública do Brasil caminha para alcançar 75% do PIB neste ano, enquanto em países de desenvolvimento parecido está em 45%. Também considerou que a baixa popularidade do governo representa um risco às reformas estruturais.
Apesar disso, Guedes avaliou que o Brasil, aos olhos dos investidores, é hoje um País "completamente diferente" do que era até poucos anos atrás.
Ele disse que a reforma da Previdência - vista como fundamental para corrigir a trajetória da dívida pública - vai passar no Congresso, mas alertou ser importante que não haja mais diluição nas medidas que serão votadas. "O risco é dessa montanha sair um ratinho", comentou o executivo da Fitch.
Guedes comentou ainda que provavelmente o Brasil terá que enfrentar outras reformas na Previdência, lembrando que nenhum País fez um único ajuste no sistema de pensões e aposentadoria. "A Suíça já fez 17. Mesmo que a reforma fosse a ideal, teríamos a necessidade de ajustes ao longo do tempo. Vivemos cada vez mais", salientou, acrescentando que, cada vez que se dilui um pouco a proposta de reforma, transfere-se o trabalho de ajuste das regras para o próximo governo.
Ainda assim, Guedes avaliou que, mesmo após as concessões, a reforma da Previdência significará uma economia de centenas de bilhões de reais ao País e que, após a proposta ser aprovada, ficará mais fácil ao próximo presidente trabalhar as categorias poupadas das mudanças do que ter que enfrentar todos os problemas de uma vez.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.