Monitor do PIB da FGV aponta alta de 1,19% no 1º tri ante o 4º tri de 2016
Na comparação com o mesmo período de 2016, o PIB recuou 0,2%, mas é a taxa menos negativa desde o trimestre móvel findo em maio de 2014, apontou o Monitor. Na comparação do trimestre com o mesmo período do ano anterior, o PIB tem apresentado recuperação desde janeiro de 2016 quando esta taxa apresentou um recuo de 6%.
No setor industrial, a única variação negativa apresentada, nesta comparação, é a da atividade de construção (-7,7%), enquanto que no setor de serviços apenas comércio apresenta variação positiva (0,5%).
Já o consumo das famílias recuou 2,1% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O Ibre/FGV destaca que este componente, após seu pior resultado em janeiro de 2016 (-7,1%), vem progressivamente se recuperando.
A formação bruta de capital fixo (FBCF) teve contração de 4,2% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. "Apesar da evidente melhora apresentada na variação da série, devido ao bom desempenho apresentado pelo componente de 'máquinas e equipamentos' (2,8%), o componente de construção tem intensificado sua contribuição negativa para a taxa trimestral interanual da FBCF (-4,5 ponto porcentual para o primeiro trimestre)", aponta o Monitor.
A exportação apresentou recuo na comparação do primeiro trimestre com o mesmo período do ano passado, com queda de 2,7%. O resultado ocorre após discreta variação positiva apresentada em janeiro (0,5%) na mesma base de comparação. O destaque dessa mudança de sinal são os bens intermediários que ampliaram a contribuição negativa em 6,3 ponto porcentual de janeiro para março, na taxa trimestral interanual móvel.
A importação cresceu 10,1% no primeiro trimestre, na comparação com igual período do ano anterior. Este componente apresenta tendência consistente de crescimento, diz o Ibre/FGV.
Nos dados ajustados sazonalmente, o Monitor sinaliza alta de 0,04% no PIB em março ante fevereiro. Em termos monetários, o PIB do primeiro trimestre, em valores correntes, alcançou a cifra aproximada de R$ 1,625 trilhão.
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