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Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado acelera 1,36% em junho

Thaís Barcellos

São Paulo

27/06/2017 10h06

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) acelerou bastante entre maio e junho, saindo de 0,13% para 1,36%, conforme informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 27.

O maior responsável pela alta mais intensa do INCC-M em junho é o índice relativo à Mão de Obra, que registrou variação de 2,48%, de 0,27% em maio. Já o indicador referente a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,02% ante queda de 0,04% no mês anterior.

Das sete capitais analisadas, somente o Rio de Janeiro apresentou arrefecimento, de 0,09% para deflação de 0,16%. Todas as outras cidades tiveram acréscimo nas taxas de variação: Salvador (1,05% para 2,65%), Brasília (0,38% para 1,67%), Belo Horizonte (-0,18% para -0,05%), Recife (-0,02% para 0,06%), Porto Alegre (-0,10% para 0,27%) e São Paulo (0,04% para 2,14%).

Mão de Obra

A forte aceleração do Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) em junho ante maio, de 0,13% para 1,36%, teve influência dos reajustes salariais em Salvador, Brasília, Porto Alegre e São Paulo. Por isso, o índice referente a Mão de Obra subiu de 0,27% para 2,48% no mês.

O indicador referente a Materiais, Equipamentos e Serviços também contribuiu para a alta do INCC-M em junho, ao passar de queda de 0,04% para elevação de 0,02%. Nesse grupo, a influência veio da parcela de Serviços, que saiu de deflação de 0,05% em maio para alta de 0,39% neste mês. Dentro do subgrupo, a FGV destacou a aceleração de taxas de serviços e licenciamentos (0,00% para 2,18%).

Em contrapartida, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos teve queda levemente maior em junho, de 0,08% ante 0,04% anteriormente, com destaque para equipamentos para transporte de pessoas, cuja taxa passou de -0,24% para -1,24%.

Entre as principais influências individuais de alta no INCC-M de junho estão ajudante especializado (0,25% para 2,31%), servente (0,21% para 2,42%), carpinteiro (forma, esquadria e telhado) (0,38% para 2,69%), pedreiro (0,39% para 2,41%) e bombeiro (0,32% para 3,43%).

Já as principais influências de baixa foram elevador (-0,24% para -1,24%), cimento portland comum (-0,47% para -1,16%), massa de concreto (-0,39% para -0,86%), argamassa (0,71% para -0,46%) e gesso (-0,60% para -0,65%).