Economia brasileira registra recuo de 0,51% em maio ante abril
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 134,46 pontos para 133,77 pontos na série dessazonalizada de abril para maio. Este é o menor patamar para o IBC-Br com ajuste desde janeiro (133,08 pontos). Além disso, o resultado do índice é o primeiro já com potencial influência da crise política, deflagrada em meados de maio.
O IBC-Br ficou abaixo do piso do intervalo obtido entre analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -0,50% e +0,55% (mediana de +0,20%).
No acumulado de 2017 até maio, o recuo é de 0,05% pela série sem ajustes sazonais. Também pela série observada, é possível identificar um recuo de 2,23% nos 12 meses encerrados em maio.
Na comparação entre os meses de maio de 2017 e maio de 2016, houve alta de 1,40% também na série sem ajustes sazonais. A série observada encerrou com o IBC-Br em 134,97 pontos em maio, ante 132,95 pontos de abril deste ano e 133,10 pontos de maio do ano passado.
O indicador de maio de 2017 ante o mesmo mês de 2016 mostrou desempenho pior que o apontado pela mediana (+2,30%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções e ficou exatamente no piso esperado (+1,40% a +3,18% de intervalo). O patamar de 134,97 pontos, no entanto, é o melhor para meses de maio, desde 2015 (140,00 pontos).
Conhecido como "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2017 é de avanço de 0,5%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) publicado em junho.
No Relatório de Mercado Focus publicado na última segunda-feira, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano está em 0,34%.
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