Operação Turbulência combate facilitação de licença para pilotos de avião
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (23) a Operação Turbulência para investigar suposto esquema de facilitação de concessão de licenças e habilitações de pilotos de avião e helicóptero emitidas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A ação é feita em parceria com a Procuradoria da República e agência de aviação.
Policiais federais e servidores da Anac cumprem quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, a pedido do MPF. A agência descobriu o esquema e comunicou à PF e à Procuradoria os primeiros indícios de irregularidades, que culminaram em investigação com a integração dos três órgãos.
Durante a apuração foi identificado que processos de solicitação de licença e/ou habilitação de pilotos eram peticionados junto à Anac contendo documentação ideologicamente falsa.
Leia também:
- Escola de pilotos da Emirates tem jato brasileiro e aeroporto exclusivo
- Controle de qualidade de voo entrega quando o piloto faz algo errado
- Veja quanto custa formação básica de um piloto
"Despachantes de assessoria aeronáutica seriam responsáveis por cooptar interessados, montar seus processos com documentação falsa e/ou ideologicamente falsa, e submetê-los à Anac, proporcionando rápida emissão da licença e/ou habilitação", informou o Ministério Público Federal no Rio.
A Agência ainda está investigando as emissões de 34 licenças e/ou habilitações frutos do suposto esquema. A Procuradoria destacou que "estas licenças e/ou habilitações já foram suspensas ou anuladas, sem prejuízo de outras ações na esfera administrativa, civil ou penal, sendo que três casos já resultaram na cassação das licenças emitidas".
A Operação Turbulência destaca que "nenhum dos investigados exerce atividade em empresas de operação aérea regular". "A atuação em parceria dos órgãos de persecução penal com a agência responsável pela regulação e fiscalização das atividades de aviação civil foi fundamental para identificar os ilícitos e interromper a prática dos crimes", afirmou Sérgio Luiz Pinel Dias, procurador da República responsável pelo caso no Ministério Público Federal.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.