Faturamento da indústria de máquinas sobe 2,2% em fevereiro, diz Abimaq
Frente a janeiro, as vendas do setor, entre entregas domésticas e exportações, cresceram 14,2%, o que leva o total vendido no primeiro bimestre para R$ 9,51 bilhões, uma pequena alta de 1,1%.
O desempenho positivo do mês passado foi puxado pelas exportações, que somaram US$ 848,6 milhões, com alta de 39,8% frente a fevereiro de 2017. Na comparação com janeiro, o crescimento dos embarques foi de 3,4%.
Já as vendas domésticas dos fabricantes de máquinas, de R$ 2,32 bilhões em fevereiro, caiu 22,6% no comparativo interanual.
O consumo de máquinas e equipamentos no País, que inclui as importações e é um termômetro dos investimentos nas linhas de produção, caiu 3,9% tanto na comparação com o mesmo período de 2017 quanto em relação ao mês anterior.
As importações subiram 12,5% no mês passado se comparadas a fevereiro de 2017, chegando a US$ 1,02 bilhão. Como as exportações cresceram mais, houve uma redução de 41,9%, para US$ 176,7 milhões, no déficit comercial desse mercado.
Ante janeiro, as compras de máquinas e equipamentos do exterior caíram 17,5%.
O balanço da Abimaq revela ainda que a utilização da capacidade instalada nas fábricas de máquinas chegou a 74% no mês passado, acima dos 71,8% de janeiro e dos 69,3% de um ano atrás.
A ocupação no setor avançou 0,8% na passagem de janeiro para fevereiro. Em um ano, o emprego nas fábricas de máquinas e equipamentos teve leve aumento de 0,4%. A indústria de máquinas terminou o mês passado empregando 293,5 mil pessoas.
Primeiro bimestre
O consumo de bens de capital mecânicos manteve-se em trajetória de queda nos dois primeiros meses de 2018, quando chegou a R$ 12,47 bilhões, um recuo de 8,4%.
Apesar disso, o setor tem conseguido compensar a retração de demanda no mercado interno com aumento das exportações. No primeiro bimestre, as exportações cresceram 58,7% e chegaram a US$ 1,67 bilhão.
As importações, na direção oposta, caíram 13,7% nos dois primeiros meses do ano, para US$ 2,27 bilhões. Com isso, o déficit comercial no setor ficou em US$ 598,9 milhões, 39,2% abaixo do saldo negativo de igual período do ano passado.
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