Motoristas de aplicativos e motociclistas se juntam a caminhoneiros no Rio
"Não somos caminhoneiros, mas somos brasileiros e o problema do combustível atinge todo mundo. Não adianta o governo querer tirar de um lado, para diminuir o preço, e cobrar de outro, com mais impostos", disse, enquanto os manifestantes gritavam palavras de ordem contra Gilmar Mendes em cima de um caminhão.
As categorias que estão aderindo ao bloqueio dos caminhoneiros estão fazendo escala no local e prometem trazer mantimentos. "Vamos manter uns 500 carros em cada turno. A Federação está mobilizando motoristas de aplicativos em todo o país", afirma Denis Moura, presidente da Associação de Motoristas Particulares Autônomos, filiada à federação. O número foi combinado para que os motoristas também possam trabalhar.
Para Francisco Silva, que trabalha para a transportadora Cupelo, especializada em transporte de combustível para a própria Petrobras, o movimento já saiu do controle do sindicato. A transportadora tem cerca de 240 motoristas se revezando no local desde a madrugada de segunda. Os caminhões estão na garagem.
"Aqui, ficam apenas os caminhões de carga seca. São os caminhoneiros que estão no controle", afirma Francisco, ao lado do carro de som comandado por outro funcionário da empresa.
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