França: não houve acerto sobre prazo e caminhoneiros não vão desmobilizar greve
França começou a entrevista afirmando que, segundo o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, duas demandas dos caminhoneiros já haviam sido atendidas: o desconto de 41 centavos no preço final do diesel e a proposta de medida provisória para retirada, em todo o Brasil, do pedágio no eixo levantado. Depois, ainda citando Marun, disse que o governo conseguiu, nas negociações de hoje, elevar o desconto no diesel para 46 centavos.
O governador disse que 90% dos caminhoneiros que estavam em greve no Estado já se desmobilizaram. Como a greve deve continuar, em razão da falta de acordo em relação ao prazo do desconto, os 10% restantes devem continuar protestando. Antes, eram 13 mil homens em protesto. Agora, são 1,3 mil.
A reunião de França com caminhoneiros, a segunda em dois dias, ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual. Foi acertado hoje que as medidas tomadas ontem, antes previstas para começar a vigorar na terça-feira, agora ficam para quinta-feira, como o desconto no preço do pedágio no Estado. O adiamento se deve à possibilidade de o governo federal aprovar medida semelhante para todo o País.
O governador chegou a dar uma declaração de apoio aos caminhoneiros, ao dizer que, na ponta do lápis, os profissionais não conseguem, hoje, ter o mínimo de lucro. "Nenhuma manifestação dura tanto tempo se não houver um fundamento muito forte", afirmou. França disse que tentará falar com o presidente Michel Temer ainda hoje para pedir uma solução para a greve.
Segundo França, o abastecimento de serviços essenciais no Estado não preocupa. Ele disse que há 210 escoltas sendo feitas em São Paulo para levar os produtos necessários aos serviços essenciais. "Tudo o que é nosso serviços essenciais do Estado de São Paulo está abastecido com folga para bastante tempo", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.