Etanol contribui mais para desaceleração do IPC-M em maio, diz FGV
É importante ressaltar que o IGP-M de maio foi coletado entre os dias 21 de abril e 20 deste mês, não sendo influenciado, portanto, pela paralisação dos caminhoneiros, que provocou falta e encarecimento dos combustíveis nos postos, e começou no último dia 21. Houve desabastecimento de outros produtos também, o que pode gerar efeitos sobre os preços.
Além de Transportes, outros três grupos registraram desaceleração no período: Alimentação (0,18% para 0,06%), com destaque para frutas (4,82% para -2,58%); Vestuário (0,49% para -0,02%), por influência de roupas (0,67% para 0,13%); e Educação, Leitura e Recreação (0,00% para -0,04%) com a contribuição de excursão e tour (-0,40% para -1,98%).
Em contrapartida, quatro segmentos tiveram acréscimo nas taxas de variação. Um deles foi Habitação (0,33% para 0,54%), influenciado pelo aumento de energia elétrica (1,24% para 3,05%), que está sendo majorada pela mudança de bandeira verde para amarela no período e também pelo reajustes de algumas distribuidoras.
Comunicação também acelerou, de 0,08% para 0,30%, motivado por pacotes de telefonia fixa e internet (0,46% para 0,93%). Já em Despesas Diversas, a aceleração de -0,02% para 0,05% foi provocada por alimentos para animais domésticos (-1,21% para -0,14%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,85% para 0,90%) foi influenciado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,56% para 0,82%).
Os itens que mais influenciaram o IPC-M de maio em baixa, segundo a FGV, foram, além de etanol, mamão papaia (37,33% para -21,95%), passagem aérea (apesar da aceleração de -8,17% para -5,99%), tarifa de ônibus urbano (0,62% para -0,44%), tangerina (-13,04% para -13,32%).
Já entre as maiores contribuições para cima, a FGV listou cebola (6,70% para 49,12%), plano e seguro de saúde (0,95% para 0,96%), condomínio residencial (0,41% para 1,31%) e gasolina (0,15% para 0,89%), além de energia elétrica.
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta de 0,28% em abril para 0,30% em maio, conforme divulgado na última sexta-feira (25). O avanço teve a influência do índice Materiais, Equipamentos e Serviços, que subiu de 0,40% para 0,49%. Já a mão de obra arrefeceu de 0,18% para 0,15%.
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