Tabelar frete é ir contra 'regra pétrea' da economia, diz Fundação Dom Cabral
Ainda na discussão sobre o frete, o especialista disse enxergar um "vácuo preocupante de intermediação técnica" no País. "A intervenção da instância suprema do Judiciário mediando situações desse tipo nos mostra a grande distorção institucional que o Brasil vive", opina Resende.
Conforme dados da plataforma lançada nesta quinta-feira pela FDC, os embarcadores de carga deverão ver um aumento de cerca de R$ 130 bilhões de seus custos logísticos até 2035 - cenário que considera a implementação dos principais projetos federais nos setores de rodovias, portos, hidrovias e ferrovias até 2025 e a manutenção do estoque de infraestrutura existente.
Porém, Paulo Resende destaca que essa elevação dos custos nos próximos 20 anos não irá, necessariamente, se reverter em alta do frete. "O frete é um preço final, é uma remuneração final. Você tem a formação dos custos e o frete. Entre o frete e a formação dos custos, você tem a margem, seja do autônomo ou das transportadoras. Se nós tivermos um olhar estratégico, uma das formas de melhorar a margem do caminhoneiro e do transportador é melhorar a infraestrutura brasileira", conclui.
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