Alimentos mais baratos arrefecem inflação ao consumidor na 2ª prévia do IGP-M
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,39% no segundo decêndio de julho, após um avanço de 0,99% na mesma leitura do mês anterior. Quatro das oito classes de despesas registraram taxas de variação mais baixas. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que saiu de aumento de 1,47% na segunda prévia de junho para uma queda de 0,19% na segunda prévia de julho. Vários itens ficaram mais baratos, entre eles as hortaliças e legumes, que passaram de 14,21% para -19,73% no período.
Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Transportes (de 1,38% para 0,26%), Vestuário (de 1,15% para -0,87%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,27%). As maiores influências partiram dos itens gasolina (de 5,81% para -0,62%), roupas (de 1,14% para -1,02%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,03% para -1,13%).
Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas em Educação, Leitura e Recreação (de -0,33% para 1,00%), Habitação (de 1,17% para 1,22%), Despesas Diversas (de 0,10% para 0,15%) e Comunicação (de 0,16% para 0,35%). Houve contribuição dos itens passagem aérea (de -5,94% para 22,91%), tarifa de eletricidade residencial (de 5,40% para 5,58%), serviço religioso e funerário (de 0,21% para 0,62%) e tarifa de telefone móvel (de 0,11% para 0,68%).
Construção
O aumento nos custos com mão de obra e material de construção pressionou a inflação do setor na segunda prévia de julho do IGP-M, informou a FGV.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) registrou alta de 0,90% no segundo decêndio de julho, após um avanço de 0,48% na mesma prévia do mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,96% na segunda leitura de julho, ante um aumento de 0,41% na segunda prévia de junho. Já o índice que representa o custo da mão de obra teve elevação de 0,86% na segunda prévia de julho, depois de um aumento de 0,54% na mesma prévia do mês anterior.
Pressionaram a inflação do mês os itens ajudante especializado (0,88%), servente (0,79%), elevador (1,59%), cimento Portland comum (2,09%) e pedreiro (0,87%). Na direção oposta, evitaram um avanço maior os itens ferragens para esquadrias (-0,24%), massa corrida para parede PVA (-0,64%), materiais elétricos (-0,15%), tubos e conexões de ferro e aço (-0,02%) e mármore e granito trabalhados (-0,04%).
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