BoE mantém taxa básica de juros em 0,75% e cita preocupação com comércio
O BoE repetiu sua visão de que novos aumentos nos juros serão necessários para frear a inflação e fazer o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) voltar à meta de 2% de forma sustentada, mas ressaltou que essas medidas serão "limitadas e graduais".
Há sinais de que a economia do Reino Unido ganhou algum novo impulso nos últimos meses, alimentando potencialmente as pressões inflacionárias. O Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país informou na terça-feira que os salários foram 2,9% maiores no trimestre até agosto do que no mesmo período de 2017, acelerando em relação aos 2,7% registrados nos três meses encerrados em julho. De acordo com o BoE, esses números estão de acordo com as projeções divulgadas em agosto para o crescimento do país e para a inflação.
No entanto, o banco central demonstrou cautela ao falar sobre a perspectiva econômica global. "Recentes anúncios de novas medidas protecionistas dos EUA e da China, se implementadas, poderiam ter um impacto um pouco mais negativo sobre o crescimento global do que o previsto", mostrou o comunicado. Além disso, o BoE citou sinais de crescimento mais lento nas economias de mercados emergentes e observou que os laços comerciais e financeiros do Reino Unido com a Argentina e a Turquia são "limitados".
Uma das principais incertezas que prejudica a economia do Reino Unido é o iminente divórcio do país da União Europeia (Brexit). De acordo com a autoridade monetária inglesa, há sinais nos mercados financeiros de "maior incerteza" sobre o processo de retirada, enquanto seus agentes regionais informaram que algumas empresas reduziram os planos de investimentos em resposta à possibilidade de "aumento das fricções comerciais" com a UE. Os dirigentes do BoE também apontaram que suas configurações políticas têm como base a suposição de que haverá um "ajuste suave" para um novo relacionamento entre os dois lados. (Com Dow Jones Newswires)
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