Aceleração do IGP-10 foi puxada por commodities e materiais para manufatura
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o IGP-10 avançou 1,20% em setembro, após o aumento de 0,51% registrado em agosto, resultado acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de 0,55% a 1,02%, com mediana calculada em 0,81%.
O IPA-10, que mede os preços no atacado, acelerou de 0,64% em agosto para 1,76% em setembro. O subgrupo "materiais e componentes para a manufatura" acelerou de 0,60% para 1,27%. Alguns itens de destaque na aceleração do IPA-10 foram minério de ferro (0,27% em agosto para 10,15% em setembro), milho em grão (-3,01% para 8,43%) e suínos (-5,02% para 8,82%).
Até mesmo os alimentos in natura, que seguem registrando deflação no atacado, viram a taxa de variação acelerar na passagem de agosto para setembro. No IPA-10, o subgrupo "alimentos in natura" passou de -9,12% para -1,58%.
Apesar da alta no atacado, a inflação ao consumidor se manteve comportada - o IPC-10, que mede os preços no varejo, registrou alta de 0,08% em setembro. Ainda assim, houve aceleração no grupo Alimentação (de -0,37% em agosto para 0,01% em setembro).
Segundo a FGV, quatro classes de despesa do IPC-10 registraram recuo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,82% para 0,24%. "Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, que caiu 0,53% em setembro, após registrar alta de 3,57% em agosto", diz a nota divulgada mais cedo pela FGV.
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