Guardia: não enfrentamento da questão fiscal comprometerá ganhos conquistados
Ele aproveitou ainda o evento para reforçar o plano de encaminhar após as eleições o projeto de simplificação do PIS/Cofins e de transferência aos dividendos da tributação que hoje incide sobre o lucro das empresas.
Segundo Guardia, a reforma do PIS/Cofins representará uma "oportunidade" para melhorar a qualidade do tributo, bem como uma contribuição à discussão futura sobre a unificação, endossada por quase todos presidenciáveis, de diversos impostos num único tributo.
"Não dá para reduzir a carga tributária, mas dá para fazer muita coisa", declarou Guardia durante o seminário, promovido pela INTL FCStone.
Guardia voltou a propor a revisão de renúncias fiscais como saída a uma redução mais uniforme da carga tributária.
O ministro, mais uma vez, sustentou que o ajuste fiscal precisa ser feito com redução de despesas - e não aumento de tributos - e alertou que, sem a reforma da Previdência, o governo será pressionado a aumentar impostos de má qualidade. Isso pioraria ainda mais a qualidade do sistema tributário e comprometeria a reforma tributária, disse. "Não consigo ver discussão séria da reforma tributária sem enfrentamento da Previdência e dos incentivos tributários".
Além da reforma da Previdência, necessária para dar sustentação à norma, o ministro defendeu a manutenção da regra que, em termos reais, congela os gastos públicos para o governo federal reduzir seu tamanho na economia: dos atuais 20% do PIB para 15%. "Esse inchaço precisa voltar a patamar que caiba na carga tributária", comentou.
O ministro salientou ainda que a continuidade das reformas será necessária para reduzir custos de fazer negócios no País, atraindo assim os investimentos privados, bem como para permitir que a economia cresça em ritmo mais próximo de seu potencial.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.