Etanol sobe em 18 Estados e no DF, diz ANP; preço médio avança 0,82% no País
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve alta de 0,82% no preço do etanol na semana passada. A maior alta porcentual entre todos os avaliados na semana passada, de 2,64%, foi no Amapá. A maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 1,83%, foi no Amazonas.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 0,69% sobre a semana anterior, de R$ 2,623 para R$ 2,641 o litro. No período de um mês os preços do combustível avançaram 9% nos postos paulistas.
Além de São Paulo, a maior alta mensal, no período de um mês os preços do etanol subiram em 17 Estados e no Distrito Federal e caíram sete unidades da federação pesquisadas.
No Amapá não houve avaliação nos preços há um mês e, por isso, não houve base de comparação com a semana passada.
O destaque de queda mensal foi Alagoas, com recuo de 3,70%. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou alta de 6,99% na comparação mensal.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,179 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,799 o litro, no Rio Grande do Sul. São Paulo tem também o menor preço médio estadual, de R$ 2,641 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,034 o litro.
Competitividade
Mesmo com as altas consecutivas, os preços médios do etanol continuam vantajosos sobre os da gasolina nos cinco Estados entre os maiores produtores do País - São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O uso do bicombustível é também favorável ao consumidor do Rio de Janeiro e do Distrito Federal.
O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 57,83% do preço da gasolina, em São Paulo por 59,83%, em Goiás em 60,04% e em Minas Gerais a 60,74%.
No Paraná, a paridade está em 64,30%, no Rio de Janeiro em 67,00% e no Distrito Federal em 68,85%. Na média brasileira, a paridade é de 60,86% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 91,53% para o preço do etanol.
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