Visitantes ajudam na segurança do G-20
Com um grande problema nas mãos e sem dinheiro para financiar a solução, o presidente da Argentina, Maurício Macri, decidiu pela saída fácil, embora constrangedora: aceitou doações de equipamentos e serviços de vários países integrantes do G-20, para garantir o esquema de segurança do encontro dos líderes das principais economias mundiais. Também investiu, mas foi pouco - por US$ 5,2 milhões, comprou um centro de defesa cibernética produzido em Tel Aviv. É possível que haja algum serviço de apoio do Brasil. Especialistas em coleta de dados de segurança treinados para atuar na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, estariam trabalhando para as empresas internacionais contratadas pela Argentina.
O evento começa nesta sexta-feira, 30, em Buenos Aires levando para a mesma mesa o presidente americano Donald Trump, o russo Vladimir Putin, o chinês Xi Jinping, a chanceler alemã Angela Merkel, o príncipe saudita Mohammed Bin Salman e a primeira ministra britânica, Theresa May - além de todos os outros, os emergentes e os controversos, como o turco Recep Tayyp Erdogan.
Para atender às exigências dos governos, Macri está gastando, só em segurança, US$ 43 milhões. O efetivo mobilizado chega a 52 mil homens e mulheres, das agências nacionais e das forças armadas - desse total, 22 mil agentes das polícias federal e aeroportuária, da Gendarmeria e das guardas setoriais, estão nas ruas há quatro dias. Na reserva, mas em condição de alerta 2 em uma escala de 5 níveis, há mais 30 mil militares, disse nesta quinta-feira, 29, ao jornal O Estado de S. Paulo um assessor do ministro da Defesa, Oscar Aguad.
O pacote completo da contribuição feita pelos chineses envolve além dos quatro blindados armados com metralhadoras pesadas, mais dois postos de comando e controle montados sobre carretas, 30 motocicletas para escolta das autoridades, robôs para remoção remota e escaneamento por vídeo, 40 trajes a prova de explosão, 87 detectores de drogas, metais, explosivos, detonadores e artefatos eletrônicos. Todo o inventário permanecerá em território argentino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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