Fipe eleva projeção para IPC de janeiro de 0,39% para 0,46%
"Houve encarecimento principalmente dos alimentos in natura. É normal para esta época do ano por causa do clima mais chuvoso em algumas partes e quente, em outras", avalia. Na segunda quadrissemana, o segmento de in natura teve alta de 2,38% na comparação com 1,03% na primeira leitura. "Esperávamos 0,58% para o grupo no fim do mês e agora estimamos 0,84%. Com isso, a projeção para o IPC saiu de 0,39% para 0,46%. Ainda assim, é um quadro tranquilo de inflação", completa.
Dentre os produtos alimentícios que ajudaram a impulsionar a taxa do grupo Alimentação no período, Moreira cita o avanço nos preços de frutas (2,95%), tubérculos (7,46%) e de verduras (1,84%). Já a categoria de legumes, com destaque para o tomate (-9,30%), e a de ovos apresentou quedas de 1,14% e de 1,86%, respectivamente. "É normal, a inflação ficar mais pressionada em janeiro por causa de Alimentação, Transportes e Educação", diz.
Na primeira quadrissemana de janeiro, o grupo Transportes ainda cedeu, 0,02%, mas diminuiu o ímpeto da queda em relação à primeira leitura do mês, quando caiu 0,58%. A principal explicação, diz o economista, foi o reajuste de 7,5% nas tarifas de ônibus da capital paulista. No IPC, a variação do item transportes coletivos acelerou a 1,69%, depois de 0,23% na primeira leitura de janeiro.
Já o conjunto de preços de Educação teve alta de 1,35%, depois de 0,60%, com pressão em ensino escolar (1,51%), material escolar (0,29%) e livros didáticos (0,15%), em razão dos reajustes tradicionais do período.
"Há somente algumas quedas fora do padrão, como é o caso dos preços de gasolina, que estão devolvendo as altas anteriores provocadas pelas depreciação cambial", explica, ao citar o recuo de 2,00% em gasolina e de 0,89% nos preços do etanol na segunda quadrissemana do mês.
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