Eleição, Black Friday e Natal influenciaram queda na taxa de desemprego, diz IBGE
A taxa de desemprego diminuiu de 11,9% no trimestre encerrado em setembro para 11,6% no trimestre terminado em dezembro. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira, 31, pelo IBGE.
"O que o mercado de trabalho mostra no quarto trimestre é um ajuste em termos do volume de ocupação, mas o trabalho gerado é praticamente emprego sem carteira e trabalhadores por conta própria", disse Azeredo. "O que tomou conta desse crescimento no mercado de trabalho consolidado no quarto trimestre é mercado informal", completou.
No trimestre até dezembro, o comércio contratou 266 mil trabalhadores ante o trimestre até setembro. A construção criou 34 mil postos de trabalho no período. Os demais setores com geração de vagas foram administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde (+54 mil vagas), alojamento e alimentação (+15 mil) e transporte, armazenagem e correio (+157 mil vagas), outros serviços (+15 mil), serviços domésticos (+15 mil), e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+190 mil).
Por outro lado, houve corte de pessoal na indústria (-61 mil) e na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-303 mil).
Para o primeiro trimestre de 2019, a expectativa é que a taxa de desemprego volte a crescer, por conta da dispensa dos trabalhadores temporários contratados na reta final de 2018, disse Azeredo. "A gente espera um aumento na taxa de desocupação. Esse aumento é sazonal, se dá pela dispensa de funcionários terceirizados, todo ano se dá isso", lembrou.
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