Crescimento da demanda por petróleo no Brasil ficou estável em 2018, diz Opep
Especificamente sobre dezembro do ano passado, a Opep informou que houve um aumento do uso da commodity de 60 mil barris por dia (bpd) na comparação com dezembro de 2017, o que representou um acréscimo de 2% nessa comparação, para 2,65 milhões de bpd. Este é o terceiro mês consecutivo que a Organização registrou crescimento da demanda por petróleo no Brasil.
O desempenho misto, segundo a instituição, foi observado entre os produtos com maiores ganhos, como etanol e diesel, e incrementos menores, como no caso de querosene para aviões e nafta. A Opep comentou que a competição de viabilidade econômica entre a gasolina e o etanol continuou favorecendo a demanda de etanol sobre a gasolina durante o mês de dezembro. Esse quadro, mostra o relatório, gerou um aumento no consumo do primeiro combustível em mais de 110 mil bpd, enquanto o de gasolina recuou "drasticamente" em 80 mil bpd.
"Na América Latina, o crescimento da demanda por petróleo foi menor do que o esperado em meio à turbulência econômica na Argentina e no Brasil", mencionou a entidade, citando que, entre os países que não fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o grupo "Outra Ásia" apresentou uma expansão robusta na demanda de petróleo no ano passado, seguindo fortes exigências na Índia, Indonésia, Cingapura e Tailândia.
A demanda por petróleo na Índia registrou ganhos notáveis, apoiados por robusta atividade econômica e sólidas vendas de veículos comerciais e de passageiros, bem como projetos de expansão do governo, particularmente na construção de estradas.
Na China, o consumo também permaneceu firme, de acordo com a Opep, apesar dos sinais de desaceleração no quarto trimestre, com a redução do ritmo econômico geral e em meio a um forte declínio nas vendas de veículos. No Oriente Médio, políticas de transformação econômica, incluindo reduções de subsídios e aumento de tarifas, empurraram o crescimento da demanda de petróleo para território negativo pela primeira vez desde 1989.
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