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Para o executivo, a recuperação do varejo ainda não mostrou seu real potencial. "Ainda não houve uma recuperação forte (do varejo), mas começou a melhorar no quarto trimestre. Olhando para frente, os ventos devem soprar favoravelmente após três ou quatro anos (de crise)", afirmou.
O executivo destacou que a crise "foi dura para todos os players", sobretudo os regionais, e que muitos "não sobreviveram". Por outro lado, Trajano ressaltou que a companhia conseguiu conquistar fatia de mercado, consolidando-se como líder no setor. "Temos uma operação boa, com estoques equilibrados, sem ruptura e equipe motivada", afirmou, acrescentando que a empresa ainda enxerga oportunidade de ganhos de participação no mercado.
Segundo o executivo, o ritmo de crescimento das vendas no primeiro semestre deste ano poderá concorrer com uma base de comparação maior, por conta da Copa do Mundo, quando as vendas de televisores são historicamente superiores. Trajano destacou que há uma grande demanda reprimida de várias categorias de produtos, com exceção de telefonia celular, que mostrou maior resiliência durante a crise econômica.
Novas lojas
Sobre os investimentos, o executivo evitou dar projeções para este ano, reafirmando apenas que a companhia "pretende manter a agressividade na abertura e reforma de lojas". "Contamos com uma boa estrutura de capital para manter ou acelerar os investimentos", disse. Em 2018, a varejista abriu cerca de cem lojas e reformou outras cem. "A abertura da loja física é essencial para melhorar a entrega do e-commerce", reforçou Trajano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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