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Weidmann diz que não há razão para pessimismo excessivo com economia alemã

Sergio Caldas

São Paulo

27/02/2019 08h10

Jens Weidmann, integrante do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), disse hoje que não há motivo para pessimismo excessivo com a economia alemã e indicou que o BCE deverá manter a trajetória no sentido de elevar suas taxas básicas das atuais mínimas históricas.

O comentário de Weidmann, que é um candidato em potencial para substituir Mario Draghi na presidência do BCE ainda este ano, vem em meio a uma tendência de desaceleração econômica da Alemanha e da zona do euro como um todo que levou dirigentes da autoridade monetária a discutir como reagir.

Em relatório anual do Bundesbank, publicado nesta quarta-feira, Weidmann enfatizou que a normalização da política monetária do BCE começou em dezembro, quando a instituição começou a reverter seu gigantesco programa de compras de ativos, ou de relaxamento quantitativo (QE, pela sigla em inglês).

Segundo Weidmann, o processo de normalização do BCE provavelmente será gradual e se estenderá por vários anos.

Weidmann alertou, porém, que os riscos e efeitos colaterais do agressivo relaxamento da política monetária do BCE não podem ser subestimadas.

O Bundesbank teve lucro de 2,5 bilhões de euros (US$ 2,84 bilhões) em 2018, alta de 25% sobre o ganho de 2 bilhões de euros apurado no ano anterior, informou Weidmann. Com informações da Dow Jones Newswires.