Mourão receberá Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para reunião sobre a Ford
A intenção do sindicato é pedir a ajuda do governo federal para reverter a decisão da Ford, garantindo, assim, a permanência da produção e dos 2 mil empregos que seriam perdidos com o fim da operação.
"Vamos lá explicar a situação dos trabalhadores, dar a dimensão do impacto de uma decisão como essa para a região e para o País. Entendemos que o governo federal tem um papel importante nessa discussão, em que está em jogo a preservação de empregos", explicou Wagnão.
O presidente do sindicato, inclusive, notou que Mourão foi rápido em atender ao pedido para a reunião. Segundo ele, o encontro foi solicitado na quarta-feria e a resposta chegou nesta quinta, com o agendamento para sexta. "Eles devem receber milhares de pedidos de agenda, então, se nos atenderam com essa rapidez, é um sinal de respeito", disse Wagnão, que lidera o sindicato que foi o berço político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adversário do presidente Jair Bolsonaro.
Wagnão disse que não vai a Brasília para brigar por incentivos para a Ford. "Vamos discutir quais são as possibilidades para que a empresa fique", afirmou.
O presidente do sindicato participou nesta quinta de uma audiência no Ministério Público do Trabalho com representantes da Ford e o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando. Segundo o sindicalista, a reunião não foi produtiva porque os representantes da Ford eram da área jurídica e estavam lá para discutir alternativas para a demissão dos funcionários, enquanto o sindicato apenas quer conversar sobre caminhos para manter a fábrica da Ford.
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