BCE corta projeções de crescimento e inflação da zona do euro
O Banco Central Europeu (BCE) reduziu hoje suas projeções de crescimento e de inflação na zona do euro para os próximos anos, após conduzir uma ampla avaliação da economia do bloco, afirmou hoje o presidente do BCE, Mario Draghi, durante coletiva de imprensa que se seguiu à decisão de política monetária da instituição.
Segundo Draghi, a revisão no avanço do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro em 2019 foi "substancial", de 1,7% para 1,1%.
O BCE cortou também sua projeção de crescimento para 2020, de 1,7% a 1,6%, mas manteve a de 2021, em 1,5%.
No caso da inflação, a previsão do BCE para 2019 caiu de 1,6% a 1,2%. Para 2020, a projeção foi reduzida de 1,7% para 1,5% e, para 2021, de 1,8% a 1,6%.
A meta do BCE é conduzir a taxa anual de inflação para um nível ligeiramente abaixo de 2% no médio prazo.
Na coletiva, Draghi comentou que a inflação subjacente - que exclui preços voláteis - permanece "contida", mas deverá ganhar força no médio prazo. Ele ressaltou, porém, que a inflação cheia provavelmente diminuirá até o fim do ano.
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