Comércio eletrônico deve faturar no Dia do Consumidor R$ 258 milhões
"O objetivo do Dia do Consumidor é aquecer as vendas em um dos meses de menor faturamento do ano, impulsionando o desempenho do setor no primeiro trimestre, que historicamente é o menos importante para o e-commerce", explica Ana Szasz, head da Ebit/Nielsen.
Segundo a Ebit/Nielsen, graças às promoções, o e-commerce vende, em média, duas vezes mais na data, na comparação com uma quarta-feira comum. Em termos de faturamento médio diário, o Dia do Consumidor Brasil só perde para a Black Friday, principal período para o comércio eletrônico.
"É uma época que está crescendo e se consolidando no calendário anual do varejo. A cada ano, expande o número de lojistas participantes e de ofertas. Isso chama a atenção do consumidor, uma vez que ele ganha outra oportunidade de comprar mais pagando menos. E, do outro lado, o lojista consegue alavancar às vendas em um mês que anteriormente era frio", explica ele.
Dados da Ebit/Nielsen apontam que categorias tradicionais, como Eletrônicos, Eletrodomésticos, Moda & Acessórios, Casa & Decoração e Cosméticos & Perfumaria devem ser as mais buscadas pelo consumidor. Entretanto, assim como na Black Friday, categorias menos tradicionais, como Alimentos & Bebidas, Pet Shop, Papelaria e Turismo também têm espaço para faturar mais.
Segundo a Ebit, o progresso de importantes datas, como o Dia do Consumidor, deverá ser um dos principais fatores a impulsionar o desenvolvimento do e-commerce em 2019. A Ebit estima crescimento de 15% para o comércio eletrônico em 2019 com vendas totais de R$ 61,2 bilhões. Os pedidos devem ser 12% maiores, chegando a 137 milhões, e o tíquete médio deve ser de R$ 447, aumento de 3%.
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