Paulo Pimenta: 'Não vamos aceitar a reforma da Previdência como ela está'
"Entendemot que existe uma série de pontos que são inconstitucionais. Vamos trabalhar pela inadmissibilidade da reforma e vamos trabalhar para derrubar o governo já na CCJ. Se for pela bancada do PT, essa proposta de PEC não deve nem ser recebida. Ela é claramente inconstitucional", disse. O colegiado analisa a constitucionalidade dos projetos que serão analisados pelo Congresso e é o primeiro passo da reforma.
O PT indicará 3 titulares e 3 suplentes para a comissão. De acordo com Pimenta, o sentimento na Casa, hoje, é de que a proposta pode até passar pela CCJ e pela comissão especial, mas não tem chances de ser aprovada em plenário, onde são necessários 308 votos favoráveis dentre os 513 deputados. "Eu acredito que é próximo a zero a chance do governo aprovar essa reforma da forma como ela veio. Ela é uma destruição da Previdência", disse.
Liberação de emendas
Pimenta afirmou ainda que a liberação de mais de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares impositivas nesta semana "não é um favor do governo". Ele acusou o presidente Jair Bolsonaro de estar promovendo também um "balcão de negociações" com a liberação de recursos para novos parlamentares e as nomeações para cargos de segundo e terceiro escalões.
"Emenda impositiva não é favor do governo mas o que está acontecendo é outra coisa. É um balcão de negociações, liberação de recursos para novos parlamentares, que evidentemente não tem a prerrogativa de ter emendas para esse ano. O balcão das nomeações, que durante a campanha eleitoral o candidato prometeu que não seria uma prática repetida, o que seria a velha política. Mas o presidente disse tanta coisa na campanha eleitoral que ele não cumpre agora que não me surpreende", disse.
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