Em leilão, Zurich leva Bloco Sudeste com oferta de R$ 437 mi e ágio de 830,15%
O grupo suíço superou outros três investidores interessados, a francesa ADP, com uma contribuição inicial de R$ 304 milhões (ágio de 547,06%), CCR de R$ 167 milhões (ágio de 255,47%) e Fraport de R$ 125 milhões (ágio de 166,07%). ADP e CCR tiveram a chance de apresentar um lance em viva-voz que superasse o da Zurich, mas não houve propostas.
Trata-se, do menor bloco ofertado no leilão, integrado pelos terminais de Vitória (ES) e Macaé (RJ). Em 2019, os dois aeroportos devem registrar a movimentação de 3,3 milhões de passageiros e a perspectiva é atingir 8,2 milhões/ano até o final de concessão, em 2049.
Além do valor de contribuição inicial, a ser pago no início do contrato, o consórcio vencedor deverá realizar investimentos de R$ 302 milhões nos primeiros cinco anos de contrato. Entre as obras previstas estão medidas para garantir o atendimento do nível de serviço em parâmetros baseados em recomendações da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) e, em Vitória, a garantia de atendimento de processamento de 65% dos passageiros domésticos em pontes de embarque.
A partir do sexto ano, a concessionária pagará uma contribuição correspondente a um porcentual escalonado sobre a receita bruta, partindo de 1,77% e chegando a 8,85% no décimo ano. A partir de então, pagará um valor fixo até o final da concessão. Esse mecanismo foi estabelecido para adequar o contrato às oscilações de demanda e, consequentemente, de receita ao longo da concessão.
Para entrar na disputa por esse lote foi exigido dos interessados experiência de cinco anos e processamento de no mínimo um milhão de passageiros/ano em pelo menos um dos anos.
Perfil
O grupo suíço Zurich Airport administra no Brasil o aeroporto internacional de Florianópolis e tem participação no aeroporto de Belo Horizonte/Confins. No momento, o Zurich trabalha na construção do novo terminal do aeroporto catarinense, que deve ser entregue em outubro de 2019.
Com investimentos de R$ 550 milhões, o novo edifício será quatro vezes maior do que o atual e contará com dez pontes de embarque (fingers). O aeroporto é citado, inclusive, no balanço anual da companhia por seu impacto positivo na receita da divisão internacional da companhia.
Na América Latina, a empresa também administra os aeroportos chilenos de Antofogasta e Iquique, e tem participações nos aeroportos de Bogotá (Colômbia) e Curaçao. A empresa também considera adquirir o controle do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), que está em recuperação judicial.
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