Francischini diz que Previdência é prioridade na CCJ
Segundo ele, as articulações em torno da reforma da Previdência não estão fortalecidas como deveriam, mas para isso o deputado conta com a base do governo e as conversas que ele mesmo teve. "Conversei com todos os líderes, com o presidente Rodrigo Maia e lideranças do governo, no final de semana irão provocar reuniões em todos os partidos, todos os trâmites, e a partir daí começar a votação para liberar as comissões que analisarão o mérito. Em uma conjuntura de instabilidade política é difícil estabelecer cronograma e prazos", avaliou.
O presidente da CCJ voltou a afirmar que a prioridade da comissão é a Previdência. "Durante esta semana eu recebi pedidos de alguns líderes de deputados que querem votar a PEC do Orçamento Impositivo antes, mas a minha decisão que será publicada ainda nesta sexta é a prioridade da pauta da Previdência", comentou.
Sobre uma possível inversão de pautas, o deputado mostrou-se tranquilo. "Por aspectos regimentais a PEC (da Previdência) tem prioridade, mas qualquer deputado pode apresentar a inversão na segunda, mas será uma decisão dos partidos, a minha pauta e do Brasil é a reforma da Previdência", disse.
Sobre a articulação política para a aprovação da reforma, Francischini disse que a base governista está fazendo um trabalho "corpo a corpo". "Estamos fazendo um trabalho de corpo a corpo neste momento, conversando com deputados incluindo os da CCJ, e até semana que vem terão um mapeamento de votos e dessa articulação. Falta ainda uma articulação mais forte, ainda não está 100%", analisou.
Francischini tratou a Previdência como prioridade durante toda a entrevista e falou que se a proposta não passar o País terá muitas dificuldades. "Se não passar (reforma) do jeito que está, o desemprego vai continuar e o Brasil não vai para o futuro, vai ficar no passado", concluiu.
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