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IBC-Br sobe 1,66% no 1º bimestre, mostra BC

Fabrício de Castro

Brasília

15/04/2019 10h36

O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) acumulou alta de 1,66% no primeiro bimestre de 2019, informou nesta segunda-feira, 15, o Banco Central. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais.

Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 1,21% nos 12 meses encerrados em fevereiro.

Trimestre até fevereiro

O Banco Central informou que o IBC-Br registrou baixa de 0,21% no acumulado do trimestre até fevereiro de 2019, na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2018), pela série ajustada.

Informou ainda que o IBC-Br acumulou alta de 1,20% no trimestre até fevereiro de 2019 ante o mesmo período do ano passado, pela série sem ajustes sazonais.

Média Móvel

A média móvel trimestral do IBC-Br teve baixa de 0,32% em fevereiro, na série com ajuste sazonal. Em janeiro, o indicador havia registrado alta de 0,02% e, em dezembro, alta de 0,09%.

Bastante observada pelos economistas do mercado financeiro, a média móvel do IBC-Br costuma ser usada como indicativo de tendências para o índice. O porcentual desta segunda-feira refletiu a comparação entre o trimestre encerrado em fevereiro e o trimestre encerrado em janeiro.

No caso da série sem ajuste sazonal, a média móvel trimestral do IBC-Br teve resultado negativo de 1,10% em fevereiro. Em janeiro, a média móvel sem ajuste havia caído 1,54%.

Revisões

O Banco Central revisou dados de seu IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de janeiro foi de -0,41% para -0,31%, enquanto o índice de dezembro passou de 0,21% para 0,09%.

No caso de novembro, o índice seguiu em +0,27%. O dado de outubro permaneceu em -0,09% e o de setembro seguiu em -0,14%. Em relação a agosto, o BC substituiu a taxa de 0,45% pela de 0,43%.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2019 é de avanço de 2,0%.