IFI revisa projeção de crescimento do PIB em 2019 de 2,3% para 1,8%
Pelo lado fiscal, a instituição prevê que, mesmo com a reforma da Previdência, os déficits primários persistirão até 2025, no cenário base. A IFI também redesenhou o quadro para a dívida pública: no cenário mais pessimista, a dívida atingiria 100% do PIB em 2026, e não em mais em 2030, como previsto antes.
Em relatório ao qual o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, teve acesso, a instituição pondera, no entanto, que as projeções para o PIB deste ano podem melhorar com ações para equilibrar as contas públicas e incentivar a produtividade.
O documento destaca a perda de fôlego da indústria e as incertezas domésticas como fatores principais para a revisão para baixo do crescimento econômico. Enquanto o segmento extrativo sentiu o impacto do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, o segmento da transformação tem sido afetado pelo enfraquecimento da demanda argentina e doméstica.
O varejo, por sua vez, exibe um crescimento cada vez menor. "As condições ainda desfavoráveis do mercado de trabalho impedem a recuperação do consumo interno de bens e serviços", aponta o relatório.
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