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Christine Lagarde, do FMI, é nomeada como candidata à presidência do BCE

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em foto de 2017 - Nicholas Kamm/AFP Photo
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em foto de 2017 Imagem: Nicholas Kamm/AFP Photo

Nicholas Shores

São Paulo

02/07/2019 14h50

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou nesta terça-feira (2) os nomes escolhidos pelos chefes de governo e de Estado da União Europeia (UE) para os principais cargos de chefia das instituições do bloco. A francesa Christine Lagarde, hoje diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), foi nomeada como candidata a substituir Mario Draghi na presidência do Banco Central Europeu (BCE) a partir de novembro.

A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, da mesma União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em alemão) da chanceler Angela Merkel, foi proposta como candidata à presidência da Comissão Europeia, o braço Executivo da UE.

Já o primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, foi eleito como o novo presidente do Conselho Europeu, justamente o órgão que reúne os líderes dos 28 Estados-membros do bloco.

Para o comando da diplomacia da UE foi nomeado o ministro das Assuntos Exteriores da Espanha, Josep Borrell Fontenelles, na figura de candidato a alto representante para Assuntos Exteriores e Política de Segurança.

Diretora do FMI se afasta do cargo

Após o anúncio de que foi nomeada para a presidência do BCE, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou que decidiu se afastar temporariamente das responsabilidades no comando do organismo durante o período de nomeação.

"Estou honrada por ter sido nomeada à presidência do BCE", escreveu a francesa em sua conta no Twitter, antes de esclarecer que a decisão de se afastar do FMI foi tomada após consultas com o comitê de ética da diretoria executiva do fundo.