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Redução de juros deve ser movimento contínuo, diz presidente da Caixa

Eduardo Rodrigues

Brasília

31/07/2019 16h56

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse nesta quarta-feira, 31, que o corte de juros anunciados hoje pelo banco para pessoas físicas e jurídicas não será o único movimento de redução de taxas em sua gestão. Segundo ele, a expectativa é a de que o aumento da carteira de crédito da instituição mais do que compense a perda de receita com a cobrança menor de juros.

"Não é razoável cobrarmos 10%, 15%, 20% de juros ao mês. A redução de juros deve ser um movimento contínuo. Vamos reduzir taxas de todas as modalidades de crédito, em todos os segmentos", avaliou, ressaltando que quer baixar juros pelo menos uma vez por ano.

Segundo ele, a perda de faturamento da Caixa será "mínima" diante do potencial de resultados da medida em atrair novos clientes para o banco. Ele lembrou que a instituição tinha apenas 5 milhões de usuários de cartões de crédito no fim de 2018.

Nesta quarta, o banco anunciou a isenção da anuidade do cartão para pessoas físicas e o fim da cobrança da primeira anuidade para empresas. "O nosso volume de cartão de crédito deve aumentar sensivelmente. Com o aumento da carteira, não precisamos cobrar juros altos. A Caixa não pode ter menos de 20 milhões de cartões", completou.