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Bolsonaro nem sempre foi fã de games

Julia Lindner e Bruno Romani

São Paulo

16/08/2019 07h03

A imagem é de 2018. O presidente Jair Bolsonaro, na época candidato à Presidência, aparece jogando um game no qual usa um visor de realidade virtual e um simulador semelhante a uma arma de fogo para atingir adversários. Desde então, ele compartilhou o vídeo de cerca de 20 segundos em pelo menos duas ocasiões - uma delas quando os vazamentos envolvendo o ministro da Justiça, Sergio Moro, ganharam força -, buscando se aproximar do universo dos gamers.

Mesmo após baixar impostos sobre jogos eletrônicos, o presidente lamentou não poder reduzir ainda mais a tributação no setor. Nesta quinta-feira, 15, Bolsonaro comentou que o "pessoal" na internet pedia para o "tio" baixar impostos.

A decisão de pedir para a equipe econômica partiu de uma publicação feita por um apoiador do presidente. "Após ler em meu Face o apelo do leitor Vennicios M. Teles pedindo para baixar impostos sobre jogos eletrônicos, resolvi consultar nossa equipe econômica."

Um dos filhos do presidente, Jair Renan, é fã de League of Legends e publica vídeos mostrando seus jogos. "Aqui é Bolsonaro", comentou em um dos vídeos.

Mas nem sempre Bolsonaro demonstrou simpatia pelo mundo dos games. Em maio de 2013, o então deputado foi convidado a participar do programa Mulheres, da TV Gazeta. E disse na ocasião: "É um crime videogame. Você tem de coibir o máximo possível, a criança não aprende nada".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.